domingo, 22 de agosto de 2010

Carta ao Didi

Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi.
Dou nota DEZ para essa mulher. Parabéns!
 
Querido Didi,
  
Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências)...
Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por "algum" motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos).
Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.
A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.
Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.
Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem.
Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais.
O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal.
Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?
Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos.
Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...
No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da "minha" doação, que a "minha" doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho.
Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não.
Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.
Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.
  
PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.
 
 
PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE  11(ONZE) ANOS? MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?
 
BRASILEIROS,  PATRIOTAS  (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA.... isto deve chegar em Brasilia.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

As Pulgas

Uma pulga está tomando sol na praia, toda bronzeada, debaixo de um guarda-sol.
Nisto, chega outra pulga, branca e morta de frio.
A primeira pergunta-lhe:
- O que aconteceu?
- É que eu quis vir à praia, apanhar um solzinho,  então subi no bigode de um motociclista que vinha para cá. 
Acontece que o cara veio a 200 km/h e eu quase congelei de frio!
A pulga bronzeada responde:
- Pô, você tem que fazer como eu: esconda-se  no banheiro feminino e quando entrar uma garota, esconda-se na calcinha dela e aí você viaja quentinha e segura!
No fim-de-semana seguinte, voltam a encontrar-se na praia:
A primeira, bronzeadíssima e a segunda novamente branca e morta de frio.
- E agora, o que aconteceu? Não fez como eu disse?
- Claro que fiz.
Me escondi no banheiro e quando a garota entrou baixou a calcinha, eu me acomodei ali muitíssimo bem e dormi.
- Então, por que você está assim?
- Não faço a menor ideia: quando acordei estava de novo a 200km/h no bigode do motociclista!

Expressões curiosas da língua portuguesa

CALCANHAR DE AQUILES:
De acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar seu filho indestrutível, mergulhou-o  um  grande lago mágico, segurando-o pelo calcanhar. Na Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo que não tinha proteção: o calcanhar. Portanto, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como calcanhar de Aquiles.
 

VOTO DE MINERVA:
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto de desempate ou o voto decisivo.
 
CASA DA MÃE JOANA:
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
 

VÁ SE QUEIXAR AO BISPO:
Durante o Brasil Colônia, a fertilidade de uma mulher era atributo fundamental para o casamento, afinal, a ordem era povoar as novas terras conquistadas. A Igreja permitia que, antes do casamento, os noivos mantivessem relações sexuais, única maneira de o rapaz descobrir se a moça era fértil. E adivinha o que acontecia na maioria das vezes? O noivo fugia depois da relação para não ter que se casar. A mocinha, desolada, ia se queixar ao bispo, que mandava homens para capturar o tal espertinho.
 
CONTO DO VIGÁRIO:
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
 
FICAR A VER NAVIOS:
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.
 
NÃO ENTENDO PATAVINAS:
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Assim, não entender patavina significa não entender nada.
 
DOURAR A PÍLULA:
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar os aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula, significa melhorar a aparência de algo.
 
CHEGAR DE MÃOS ABANANDO:
Há muito tempo, aqui no Brasil, era comum exigir que os imigrantes que chegassem para trabalhar nas terras trouxessem suas próprias ferramentas. Caso viessem de mãos vazias, era sinal de que não estavam dispostos ao trabalho. Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada.
 
SEM EIRA NEM BEIRA:
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre, está sem grana.
 
ABRAÇO DE TAMANDUÁ:
Para capturar sua presa, o tamanduá se deita de barriga para cima e abraça seu inimigo. O desafeto é então esmagado pela força. Abraço de tamanduá é sinônimo de deslealdade, traição.
 
O CANTO DO CISNE:
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. Desta maneira a expressão "canto do cisne" representa as últimas realizações de alguém.
 

ESTÔMAGO DE AVESTRUZ:
Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais. 
 

LÁGRIMAS DE CROCODILO:
É uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando captura uma presa, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima..
 

MEMÓRIA DE ELEFANTE:
O elefante lembra de tudo aquilo que aprende, por isso é uma das principais atrações do circo. Diz-se que as pessoas que se recordam de tudo tem memória de elefante.
 

OLHOS DE LINCE:
Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através das paredes.
 

JURAR DE PÉS JUNTOS:
Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.
 

MOTORISTA BARBEIRO:
Nossa, que cara mais barbeiro!No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..
 

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
 

À BEÇA:
O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.
 

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:
A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.
 

GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" pra designar algo muito bem guardado..
 
OK: 
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida pra significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".
 

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.
 

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.
 

PARA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.
 

RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".
 

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER: 
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.
 

ANDAR À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.
 

QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
 

DA PÁ VIRADA:
A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada pra baixo, voltada pro solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo Homem vagabundo, irresponsável, parasita.
 

NHENHENHÉM: 
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indìgenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".
 

VAI TOMAR BANHO: 
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
 

ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:
Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português.. O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam". O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.
 

A DAR COM O PAU:
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. Esta expressão teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, pra isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sopa e angu pro estômago dos infelizes, a dar com o pau. O povo incorporou a expressão.
 

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:
Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio ( 43 a .C.-18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar "e "Metamorfoses", que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase pra que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.

domingo, 15 de agosto de 2010

Mesma situação

Duas mulheres conversando:
1ª - Como foi sua transa ontem?
2ª - Uma catástrofe! Meu marido chegou do trabalho, jantou em 3 minutos, depois tivemos sexo durante 4 minutos e após 2 minutos, ele já estava dormindo! E sua transa, como foi?
1ª - Foi fantástica! Meu marido chegou em casa levou-me para jantar e depois passeamos à pé, durante 1 hora até voltarmos para casa. Após 1 hora de preliminares à luz de velas, fizemos sexo durante 1 hora e, no fim, ainda conversamos durante mais 1 hora!
 
Dois homens conversando:
1° - Como foi tua trepada ontem?
2° - Foi fantástica! Cheguei em casa e o jantar estava na mesa; jantei, dei uma rapidinha e dormi feito pedra! E a sua?
1º - Uma catástrofe! Cheguei em casa e não havia luz porque esqueci de pagar a última conta. Tive que levar minha mulher para jantar fora. A comida foi uma porcaria e caríssima, tão cara que fiquei sem dinheiro para pagar o táxi de volta. Não tivemos outra alternativa senão ir a pé para casa. Chegamos em casa e como não tínhamos eletricidade, fomos obrigados a acender velas! Eu estava tão stressado que precisei de 1 hora até que o bicho ficasse duro e uma hora até conseguir gozar. Foi de tal maneira irritante que não peguei no sono durante 1 hora, e fui bombardeado pela minha mulher com uma infindável conversa fiada.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Antes e Depois do casamento

Antes do casamento:
 

Ele: - Finalmente. Custou tanto esperar por este momento.
 
Ela: - Você quer que eu vá embora?
 
Ele: - Não!   Nem pense nisso.
 
Ela: - Você me ama?
 
Ele: - Claro! Muito, muito!
 
Ela: - Alguma vez você já me traiu?
 
Ele: - NÃO!!!
 
Ela: - Me beija.
 
Ele: - Claro! Sempre que possível!
 
Ela: - Você seria capaz de me bater?
 
Ele: - Você está doida! Jamais!
 
Ela: - Posso confiar em ti?
 
Ele: - Sim.
 
Ela: - Querido!
 

Depois do casamento...
 
"Ler de baixo para cima"

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tradição

Um famoso repórter de televisão estava em Uzbequistão, no meio de uma grande reportagem que falava sobre os costumes do local.
De repente, ele se deparou com um velhinho e logo começou a entrevistá-lo:
- O senhor poderia me contar um fato de sua vida que jamais tenha se esquecido?
- Um dia, há muito tempo, minha cabra se perdeu na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da cabra. Quando finalmente a encontramos, já de madrugada, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos transaram com a cabra, um por um.
Foi uma cena inesquecível...
- Meu senhor, sinto em lhe dizer que a emissora dificilmente levará ao ar essa declaração, então eu sugiro que o senhor conte uma outra história...
Quem sabe se o senhor nos contasse uma história bem feliz...
- Ok, também já vivi uma história muito feliz aqui...
Um dia, a mulher do meu vizinho se perdeu na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da mulher. Quando finalmente a encontramos, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos os homens da cidade transaram com a boazuda. Foi a maior diversão da minha vida!
- Ok, vamos tentar mais uma vez:
Será que o senhor não poderia nos contar uma história muito, muito triste?
Então o velho homem baixou a cabeça e, com os olhos cheios de lágrimas,começou:
- Um dia, eu me perdi na montanha...

A salsicha

Beto e Zé, dois amigos inseparáveis, queriam tomar uma cerveja ou duas mas não tinham dinheiro algum. Fuçando os bolsos, a única coisa que encontraram foi a impressionante quantia de um real.
Beto disse:
- Peraí, tenho uma idéia.
Foi até o açougue ao lado e saiu com uma enorme salsicha nas mãos. Zé, então lhe disse:
- Cê tá louco, cara? Agora é que ficamos sem um tostão furado mesmo!
Beto replicou:
- Não se preocupe, cara, venha comigo.
Ele entrou num bar e imediatamente pediu uma cerveja e dois copos e mais duas doses de uísque. Espantado, o Zé alertou:
- Agora você pirou de vez. Você já parou prá pensar na confusão em que você nos meteu? Estamos mais lisos do que sabão!!
Beto, calmamente, retrucou com um sorriso:
- Não se preocupe, eu tenho um plano... Saúde!
Mandaram seus drinques goela abaixo. O Beto então disse:
- OK, vou colocar a  salsicha para fora pelo meu zíper e você se ajoelha e a coloca na sua boca.
O barman viu o que estavam fazendo, fulo da vida e os botou para fora. E eles continuaram fazendo a mesmo coisa, bar após bar, ficando cada vez mais bêbados, tudo de graça. Quando já estavam no décimo bar, Zé resmungou:
- Beto, acho que não consigo mais te acompanhar. Estou bêbado e meus joelhos estão me matando!
Beto então respondeu:
- E como você acha que eu tô? Eu nem consigo me lembrar em qual bar eu perdi a salsicha...

Velhinha curandeira.

Noite escura. Uma senhora em casa, sozinha, vê um vulto masculino passar à sua frente, sem percebê-la.
Ela aproxima-se dele por trás e, com cuidado, agarra-lhe os testículos, apertando-os com força, e pergunta:
- QUEM É VOCÊ ???
Ela, não obtendo resposta, aperta com mais força ainda, e novamente pergunta:
- QUEEEEM ÉÉÉÉÉ VOOOCÊÊÊÊ?????
Mantém-se o silêncio, ela aperta ainda mais, e já com pedaços da pele dos testículos escapando-lhe por entre os dedos, volta a perguntar:
- QUEEEEM ÉÉÉÉÉ VOOOCÊÊÊÊÊÊ????
Eis que uma voz, num tom muito baixo e sofredor, consegue balbuciar:
- C..A...R..L...Ã...O...
Então ela pergunta, apertando mais:     CARLÃO?? QUE CARLÃO ???
E ele responde:
- O...O... O...MUUUUUDO !!!

Demorou mas saiu a resposta

MULHERES - Dirigimos melhor...
RESPOSTA DOS HOMENS - Melhor que cegos!
 
MULHERES - Não ficamos carecas...
RESPOSTA DOS HOMENS - Se cabelo fosse bom não nascia embaixo do braço.
 
MULHERES - Temos um dia internacional...
RESPOSTA DOS HOMENS - Os outros 364 são nossos!
 
MULHERES - Temos prioridade em botes salva-vidas....
RESPOSTA DOS HOMENS - Nós sabemos nadar!
 
MULHERES - Uma greve de sexo consegue qualquer coisa...
RESPOSTA DOS HOMENS - Inclusive um par de chifre! (SEM COMENTÁRIOS....KKKKKKKKK)
 
MULHERES - A programacão da TV é 90% voltada pra nós...
RESPOSTA DOS HOMENS - Nós temos DVD (e sabemos usar!!)
 
MULHERES - Somos os primeiros reféns a serem libertados...
RESPOSTA DOS HOMENS - Porque nem sequestradores aguentam vocês! (Boooooa...!!!)
 
MULHERES - A idade não atrapalha nosso desempenho sexual...
RESPOSTA DOS HOMENS - Mas atrapalha pra arrumar parceiro sexual! (Boooooooa....!!!!)
 
MULHERES - Somos nós que somos carregadas na noite de núpcias...
RESPOSTA DOS HOMENS - Caso contrário vocês podem se perder!
 
MULHERES - Se somos traídas, somos vítimas; se traímos, eles são cornos...
RESPOSTA DOS HOMENS - Se somos traídos elas são putas, se traímos somos garanhões!
 
MULHERES - Somos capazes de prestar atenção a várias coisas ao mesmo tempo....
RESPOSTA DOS HOMENS - Mas incapazes de executar ao menos uma completa de cada vez! (Nooooooossa...!!!!)
 
MULHERES - 98% da indústria de cosméticos e 89% da indústria da moda são voltadas pra nós...
RESPOSTA DOS HOMENS - 98% da indústria de cerveja e 89% da indústria automobilística são voltadas para nós!
 
MULHERES - 99% dos homens não cuidam da aparência pessoal...
RESPOSTA DOS HOMENS - 99% da beleza feminina sai com água e sabão! (Booooooa.... !!!) Simplesmente a Melhor!!!
 
MULHERES - Não nos desesperamos em frente a um campo de grama com 1 bola e 22 mulheres...
RESPOSTA DOS HOMENS - Nós não nos desesperamos frente ao pedal da embreagem! (kkkkkkkkkk....!!!!!)
 
MULHERES - Fazemos tudo o que um homem faz, e de salto alto!...
RESPOSTA DOS HOMENS - Quero ver mijar em pé! (....rsrsrsrs)
 
MULHERES - Podemos dormir com nossas amigas sem sermos chamadas de lésbicas...
RESPOSTA DOS HOMENS - Podemos dormir com suas amigas que elas não contam pra vocês! Uuuhauhauhahuuuu....

Sogra dos seus sonhos

O guarda rodoviário manda o sujeito parar o carro:  
Seus documentos, por favor! O senhor estava a 130 km/h e a velocidade máxima nesta estrada é 100.
Não, seu guarda, eu estava a 100, com certeza.
Mas a sogra, no banco de trás, corrige:
Ah, JOÃO ANDRÉ, que é isso! Você estava a 130 ou mais!
O sujeito olha para a sogra com o rosto fervendo.
E sua lanterna direita não está funcionando...
Minha lanterna? Nem sabia disso. Deve ter pifado aqui na estrada.
A sogra insiste:
Ah, JOÃO ANDRÉ, que mentira! Você vem falando há semanas que precisa consertar a lanterna!
O sujeito está fulo e faz sinal à sogra para ficar quieta.
E o senhor está sem o cinto de segurança.
Mas, seu guarda, eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos!!!
Ah, JOÃO ANDRÉ, deixa disso! Você nunca usa o cinto!
O sujeito não se contém e grita para a sogra:
CALA A BOCA, PORRA!
O guarda se inclina e pergunta à senhora:
Ele sempre grita assim com a senhora?
Não, seu guarda; só quando bebe.

O Tapete

Uma linda garota (20 aninhos, loirinha de olhos azuis...), entra na loja de um turco e  pergunta o preço de um belo tapete.
- São 400,00 reais, responde o turco.
- Mas moço, eu só tenho 300,00. Vende por 300,00, vai!!?
- Não tem como, moça. Esse tapete me custou quase isso!
- Ah! Moço! Vende pra mim?
- Não posso...
E apesar da longa choradeira da menina o turco não baixou o preço, mas fez uma proposta para a moça:
- Se você agüentar uma 'trepada' em cima desse tapete, pode levar ele de graça.
- O que? Trepar? O sr. quer dizer, fazer sexo?
- Exatamente! Se você der pra mim em cima do tapete, ele é seu de graça, mas com uma condição:
NÃO PODE PEIDAR!
- Tá bom, eu topo. Eu quero muito esse tapete.
O turco foi lá fora, deu uma olhada para os lados e fechou a porta da loja.
A gatinha já estava peladinha em cima do tapete. Quando o turco baixou as calças, apareceu um negócio que parecia uma tromba de elefante. A ponta quase batia no joelho do infeliz. Era bem dotado mesmo.
A moça arregalou o olho, mas o negócio já estava combinado.
O turco se posicionou sobre a garota e quando deu a primeira encostada com força, ela gemeu, suspirou e...  peidou!
Voltou pra casa chorando, desesperada, nada lhe consolava.
Contou a história para sua mãe.
- O que??? - disse a mãe - Eu vou lá e vou resolver isso. Vou trazer esse tapete. É uma questão de honra!
Foi até a loja. O turco fez a mesma proposta.
- Não pode peidar! Lembrou ele...
E foi só o turco encostar o 'mandiocão' que a mulher prendeu a respiração, mordeu o lábio e... peidou.
Voltou pra casa chorando, lamentando, xingando o desgraçado.
A vovó que ouviu toda a história disse que esse era um problema para ela resolver.
E foi lá pra loja do turco. Após uma hora, mais ou menos, lá estava chegando a velha, carregando o tapete enrolado no ombro...
A mãe e a filha, que haviam ficado em casa aguardando, fizeram a maior festa, pulavam alegremente e felizes perguntaram como ela havia conseguido.
Ela respondeu:
- Consegui porra nenhuma! Tô trazendo só pra lavar.
Me caguei toda!!!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...